Relações Amorosas – O amor nos dias de hoje!

É sabido que as relações amorosas têm sofrido transformações ao longo dos anos, mas será que o amor é diferente? O amor é um dos sentimentos mais importantes, que revela o quanto necessitamos e cuidamos uns dos outros.

Amar é um processo cada vez mais dinâmico e menos rígido. Existem cada vez mais formas de expressar o amor e viver as relações. As pessoas procuram experiências novas, cada vez mais livres, menos centradas no futuro e mais na vivência das experiências no momento presente.

Estamos perante uma nova era do amor, onde há abertura para uma pluralidade de acordos possíveis. As novas formas de amar incluem os relacionamentos abertos, não monogâmicos, trisais, e o poliamor. Há ainda os relacionamentos sem a partilha de casa e de rotinas, com independência económica total, ou até mesmo relações sem a componente sexual.

Existem, também, as várias orientações sexuais que categorizam por quem nos sentimos física, espiritual e emocionalmente atraídos, com base no nosso sexo/género – heterossexual, lésbica, gay, bissexual e pansexual.

Apesar desta pluralidade de formas de amar parece haver uma caraterística transversal a todas elas – são relações que progridem de forma mais lenta (slow love) devido a fatores como: medo de sofrer com o fim das relações; o prolongamento de todas as fases da vida (sair de casa dos pais, casar, ter filhos, comprar casa); o foco excessivo na carreira académica e profissional e salários baixos.

Contudo, independentemente do tipo de relação estabelecido e/ou da orientação sexual, o amor continua premente nas relações atuais, onde amar e ser amado é uma necessidade básica de todos os seres humanos.

Ainda assim, a complexidade das relações amorosas atuais bem como da sexualidade pode gerar dúvidas e incertezas que se podem associar a sintomas depressivos e ansiosos. Procurar ajuda junto de um Psicólogo/ Psiquiatra pode ajudar, sendo o autoconhecimento a base do amor.

Fonte imagem: vecteezy

01 de fevereiro, 2023